Um dia de esquecimento… Um dia de Desigualdade…
Os Homens são os pilares das instituições e as instituições são os pilares do Homem. Nas instituições esquecem-se dos homens quando os homens precisam de aceder aos direitos fundamentais para os fins que essas instituições foram criadas: Direito à vida, à segurança, educação, à saúde, justiça, liberdade de expressão e opinião e acesso à informação fidedigna. Pois, sem estes direitos não são capazes de serem Homens dignos.
Os Homens como cidadãos devem reger-se por princípios, direitos e deveres através dos quais os homens cumprem os seus deveres, fazendo valer os seus direitos, sendo participativos, sabendo viver em comunidade e respeitando o meio em que vivem.
Esta é a luta que travamos diariamente contra o esquecimento, contra a desigualdade. Se não fizermos nada pelos nossos direitos também não há ninguém que o vá fazer. A nossa natureza diz-nos da capacidade Humana de submeter os mais fracos aos mais fortes – terrível lei da natureza. A Humanidade fez contra a nossa própria natureza criando a cultura que nos envolve e nos permite partilhar significados, valores, hábitos, tradições e nomeadamente as leis que sustentam o princípio de igualdade que proporciona uma vida em comum entre nós. Nunca será demais experimentar as mais diferentes formas de cultura para que a Humanidade tenha por princípio aceitar toda a diversidade Humana sem que para isso precise de conflitos espúrios. Temos bem consciência das enormes desigualdades que alimentam a vida entre os Homens, no entanto a Democracia é o garante fundamental de que a violência contra as mulheres, contra as crianças, os idosos, deficientes mentais, e todos aqueles que por qualquer razão são mal tratados pela terrível lei da natureza Humana – a discriminação dos mais frágeis não cai no esquecimento nem no silêncio insuportável a que votam o sofrimento dos fracos.
E os fortes? Esses se pensarem em utilizar a sua força a sua inteligência a sua cultura e o seu poder em favor dos fracos talvez possam trazer felicidade e serem felizes, afinal princípio basilar de toda a noção de bem-estar Humano da nossa civilização ocidental. Aliás, património Humano que mais nos deve orgulhar e que mais exemplos nos devem levar a transmitir a todos os outros povos com quem nos relacionamos. É pela Humanidade, é por cada ser que sofre em silêncio que este grito nunca se apagará enquanto alguém em qualquer parte do mundo alimentar a desigualdade e a deixar cair no esquecimento. Quem esquece não ama, quem ama não esquece – estamos a falar das crianças, estamos a falar de Futuro quer dizer, estamos a falar de um mundo melhor com pessoas melhores. Será pedir muito? Será um desafio? Será um sonho?
Esperamos que seja tudo isso, mas também que seja a nossa verdadeira Esperança: de uma desigualdade, uma igualdade, de um esquecimento, uma lembrança das desigualdades para que sejam erradicadas da natureza Humana.