Discriminação e Consequências

 

 

 

 

Racismo o que é?

 

 

Quais os caminhos da discriminação e as suas consequências?

 

   O Racismo é uma crença segundo a qual as capacidades humanas são determinadas pela raça ou origem étnica, e muitas vezes expressa na forma de uma afirmação de superioridade de uma raça ou grupo sobre os outros. Pode manifestar-se como discriminação, violência ou abuso verbal. O racismo surge na cultura ocidental, ligada a certas concepções sobre a natureza humana que fundamentaram a sua discriminação tendo em vista a sua exploração.

 

As consequências do racismo

 

   As consequências do racismo podem levar à exclusão das pessoas mais desfavorecidas obrigando-as a fazerem coisas desumanas são submetidas a escravidão humilhando-as diante das outras pessoas causando perturbações mentais que por vezes levam as pessoas a cometer suicídio, derivado ao impacto dessas mesmas consequências.

 

Racismo

 

   O racismo é um preconceito contra um”grupo racial “, geralmente diferente daquele a que pertence o sujeito, e, como tal, e uma atitude subjectiva gerada por uma sequência de mecanismo sociais. Um grupo social dominante, seja em aspectos económicos ou numéricos, sente a necessidade de se distanciar de outro grupo que, por razões históricas, possui tradições ou comportamentos diferentes. A partir daí, esse grupo dominante constrói um mito sobre o outro grupo, que pode se relacionado à crença de superioridade ou de iniquidade. Convém ressaltar que o racismo nem sempre ocorre de forma explícita. Além disso, existem casos em que a prática do racismo é sustentada pelo aval dos objectos de preconceito na medida que também se satiriza racialmente e/ou consente a prática racista, de uma forma geral. Muitas as vezes o racismo é consequência de uma educação familiar racista e discriminatória.

 

 

 

 

Violência contra as mulheres

 

   A violência física é a agressão mais comum A atitude de agredir, covardemente prevalecida da maior força física pode resultar em severos traumatismos….Muitas vezes essas atrocidades levam à morte.

 

Violência doméstica - Agressões sobre as mulheres terminam muitas vezes na sua morte. Os seus principais agressores são em geral os seus próprios companheiros. Em 79 países a agressão contra as mulheres não é punida. Calcula-se que cerca de 1 milhão de pessoas na sua maioria mulheres, seja afectada pela violência doméstica em Portugal (dados de 2005, Direcção Geral de Saúde).

 

Violações sexuais - A culpa da violação sexual em muitos países continua a ser atribuída as mulheres. Elas são acusadas de provocar os homens. Na África do Sul, regista-se a maior incidência de violações no mundo.

 

Infanticídio ou aborto selectivo - Nos países mais pobres do mundo, o nascimento de raparigas é frequentemente assumido como uma tragédia pelas famílias, pois os rapazes são vistos como tendo maiores hipóteses de sobrevivência. Esta situação acaba por traduzir-se na morte à nascença ou depois por maus-tratos de milhões de seres do sexo feminino.

 

Causas

 

   Uma das causas dos crimes contra as mulheres tem origem na cultura de muitos povos, onde a mulher continua a ser vista como um ser inferior em relação ao homem, ao qual todas as violências sobre as mulheres são desculpadas. O “ciúme “, associado à ideia de posse, é uma das causas também apontadas para muitos dos crimes.

 

Preconceito

 

   O preconceito prepara a acção de exclusão do mais frágil, por aqueles que não podem viver a sua fragilidade, numa cultura que privilegia a força. A escola sendo um ambiente social interactivo, necessita de atitudes que visem à formação de cidadãos com valores, por forma a respeitarem as pessoas e suas diferenças. Alunos que se formam num ambiente escolar preconceituoso propagam o preconceito nas suas famílias no seu círculo de amizades, no seu trabalho, enfim perpetuam o preconceito nas suas vidas.

 

 

 

 

 

Toxicodependência

 

Consequências

 

   Os factores socioeconómicos relacionados com o consumo da droga incluem baixos níveis de escolaridade, desemprego, as condições precárias em que certas famílias vivem, mas é um preconceito dizer que só apenas as pessoas que têm estas características são as mais afectadas.

 

   Existem também pessoas nas camadas elevadas que entram neste outro mundo e apenas não são tão discriminados devido ao seu estatuto social e a muitas ajudas interiores que ajudam a encobrir.

 

   O rosto da toxicodependência, está bem marcado no sofrimento das famílias, nos problemas de saúde e segurança…

 

   São pessoas que vêm a liberdade fugir-lhes, mas que nada podem fazer porque é da droga que eles precisam, é um círculo que cada vez é mais estreito até que faz com todas as suas relações sejam cortadas, não só com a sociedade mas também com todos os seus valores de vida.

 

   O sentimento que muitos toxicodependentes sentem quando pretendem integrar-se na sociedade é de confusão, sentem-se perdidos, pois muitas vezes também passaram momentos essenciais da adaptação na sociedade com uma vida que girava à volta de consumos onde prevenção de ressaca era o principal objectivo. Por isso, a reintegração é mais difícil. São discriminados tanto devido à sua aparência, pelo seu estilo de vida, por serem doentes e até pelos seus comportamentos promíscuos.

 

 

 

 

Escravatura infantil

 

   Existem crianças que são traficadas na infância que lhe foi roubada. Trabalham quatorze horas por dia sete dias por semana em troca de uma refeição.

 

   São escravos, não têm alternativa. Se eles fugirem são perseguidos, se sentam levam pancada, são vendidas por menos de 30€. Um menino chamado Kueti foi vendido por menos de 30€ para dar de comer aos seus irmãos.

 

   São obrigadas a estender redes sem saberem nada. A indiferença mata as crianças do Gana. Há crianças que não estão registadas, não têm nome, será que alguém as procura? Morrem com malária, gastroenterite, urinam sangue. Talvez um dia uma destas crianças seja o presidente do Gana.

 

   Talvez uma destas crianças seja um professor, um médico, um engenheiro ou alguém que tenha voz, que tenha força.

 

 


 

 

 

 

Pobreza e Exclusão Social

 

   A noção de exclusão social tem subjacente a ideia de cidadania, a possibilidade de participação e benefício de um conjunto de direitos e deveres consagrados (ex. direito ao trabalho e a um rendimento autónomo, à educação e à cultura, à habitação, ao acesso a cuidados de saúde, à protecção social e cívica, à participação social e à pertença a grupos, etc.). Assim, esta noção veicula a ideia de que a sociedade não oferece a todos os seus membros a possibilidade de beneficiar de todos esses direitos.  

 

   Pobreza remete para uma situação de privação por falta de recursos da qual resultam más condições de vida, de acordo com os padrões médios da sua classe social (pobreza relativa), ou de acordo com as condições mínimas de sobrevivência, como má nutrição, problemas de saúde graves e outros (pobreza absoluta). O termo “exclusão social” remete para o estado final de um processo que pode começar na pobreza e que se caracteriza pela ruptura com os três principais sistemas de suporte social:

 

- Os mercados de trabalho, de habitação;

- O Estado – Segurança Social, pensões não contributivas;

- A família enquanto sistema de apoio social e económico.

 

A estas rupturas é de acrescentar:

- A ausência de recursos de redes sociais estáveis que tenham ligação com os sistemas anteriores;

- A ausência de recursos materiais para manter um nível de consumo aceitável, de acordo com os padrões da sua classe social;

- A dependência dos serviços sociais para se manter. A expressão “exclusão social” foi introduzida no discurso da Comunidade Europeia na década de 90 com um sentido bastante alargado e porventura confuso, que pretendeu substituir a noção de pobreza.